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OCUPAÇÃO FLUXO [S] AISTHESIS leva artistas brasileiros para se apresentar em Portugal.

Quando artistas prestigiados com uma trajetória respeitada no teatro, na dança contemporânea e na performance saem da zona de conforto e unem-se num coletivo experimental surgem inúmeras possibilidades de criação e surge o ‘Coletivo Aisthesis’ que rompe barreiras e atravessa o Oceano.

Foto Rayssa Coe

O Coletivo promove encontros de criação, workshop, exposição, instalação e debates no Porto, Portugal, entre os dias 10 e 12 de fevereiro. O ponto alto do evento é a participação da coreógrafa portuguesa Vera Mantero.


Aisthesis nasceu em Brasília pelas mãos de Francis Wilker (fundador da companhia Teatro do Concreto), Giselle Rodrigues (coreógrafa premiada),Glauber Coradesqui (ator e mestre em arte),Jonathan Andrade (fundador do grupo teatral Grupo Sutil Ato) e Kenia Dias (coordenadora do ‘estudiofitacrepeSP’).


O nome do coletivo experimental vem da palavra grega Aisthesis, que significa "faculdade de sentir", "compreensão pelos sentidos" ou "percepção totalizante". “Nossa proposta é pesquisar o ato vivo da criação em zonas híbridas entre o teatro, a dança contemporânea, a performance e suas relações com o espectador”, explica Francis Wilker. “Essa é a segunda fase da nossa pesquisa que teve início em 2014, com patrocínio do Rumos Itaú Cultural. A idéia é investigar como o processo criativo pode se manter aberto para as potências do instante”, conta Glauber Coradesqui.


Entre 10 e 12 de fevereiro de 2017, os cinco artistas estarão no Porto, Portugal com o encontro ‘Ocupação Fluxo[s] Aisthesis'. O objetivo dos encontros é trocar experiências com artistas locais e criar um espetáculo a ser apresentado na volta ao Brasil. O financiamento do projeto é da Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal, por meio do Fundo de Apoio à Cultura.


A Ocupação Fluxo[s] Aisthesis teve início em Lisboa, numa residência artística com a portuguesa Vera Mantero. O coletivo se apresenta de 10 a 12 de fevereiro, na cidade do Porto. O roteiro inclui também exposição fotográfica e instalação com registros da pesquisa. Na volta ao Brasil, o coletivo apresentará um uma obra inédita, criada a partir dessa experiência.


Foto: Thiago Sabino

OS ARTISTAS

FRANCIS WILKER é artista fundador do grupo brasiliense Teatro do Concreto e mestre em Artes Cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), onde, atualmente desenvolve sua pesquisa de doutorado. Dedica-se ao estudo da encenação no espaço urbano, tendo recebido, em 2011, o Prêmio SESC do Teatro Candango como Melhor Diretor pelo espetáculo “Entrepartidas”.


GISELLE RODRIGUES é coreógrafa e doutoranda em Artes pelo Instituto de Artes da Universidade de Brasília. Atualmente, é professora do Departamento de Artes Cênicas na mesma universidade e vem se lançando em projetos de natureza híbrida entre o teatro e a dança. Tornou-se bailarina e coreógrafa do Endança e do Basirah.


GLAUBER CORADESQUI é pesquisador de teatro, dramaturgo e preparador de elenco, mestre em Arte pela Universidade de Brasília - onde cursa agora o doutorado e atua como professor substituto. Seu último livro, "Canteiro de obras: notas sobre o teatro candango", contextualiza a produção teatral brasiliense nos primeiros cinquenta anos da cidade.


JONATHAN ANDRADE é escritor, ator, diretor, cenógrafo, dramaturgo e bacharel em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília. Integrante fundador do grupo teatral Grupo Sutil Ato, que investiga possibilidades poéticas para cena. Teve seus textos GuardAChuva e Terra de Vento premiados pela Funarte, em 2003 e 2008, e recebeu, ainda, em 2011, o Prêmio SESC do Teatro Candango de Melhor Dramaturgia pelo espetáculo ‘Entrepartidas’.


KENIA DIAS coordena o estúdio fitacrepeSP- ateliê de som e movimento, um espaço dedicado à pesquisa e criação em arte sonora e do movimento. É diretora, professora de artes cênicas da Escola Livre de Teatro de Santo André/SP e doutoranda em Comunicação e Semiótica na PUC/SP.


LUIS MENEGUETTI é graduado em Marketing pela Universidade de São Paulo e pós-graduado em Direção de Arte em Comunicação pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, onde estudou as Estéticas do Documentário em Primeira Pessoa. Exerce diversas funções como: produção, direção, captação de imagens, edição, tratamento de cor, o que precisar. Já trabalhou em longa-metragem, curta-metragem, documentário, publicidade... Em novembro de 2016, lança com seu sócio uma produtora de cinema e vídeo, a Node Filmes.


TATIANA CARVALHEDO é atriz, produtora, bacharel em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília e tem formação em Design de Moda pelo IED - Instituto Europeu de Design Barcelona. À frente da Carvalhedo Produções vem atuando nos diversos segmentos artísticos, como teatro, música, moda, exposições, festivais.

Foto: Thiago Sabino

PROGRAMAÇÃO - PORTO

10/fevereiro

20h30 - Abertura: exibição do minidocumentário “Aisthesis: o processo”

21h - Prática Aisthesis1: a criação em fluxo

22h - Bate-papo com os artistas

11/fevereiro

16h – Oficina2: Aisthesis, o devir da criação

20h30 - Palestra-performance: Processo criativo, à deriva das certezas

21h - Prática Aisthesis1: a criação em fluxo

12/fevereiro

19h30 - Leitura Dramática de WhatsApp: vida-em-processo ou plataforma orgânica de registro

20h30 - Mostra de vídeo-dança: capturas do instante

21h - Prática Aisthesis1: a criação em fluxo

Prática Aisthesis

Encontro aberto, no qual espectadores e intérpretes partilham em tempo real fluxos criativos. Marcado por improvisação, a prática transita livremente entre as linguagens da dança, teatro e performance. Gratuito

Público destinado: livre. Artistas, profissionais, estudantes e interessados em geral.

Capacidade: 30/40 pessoas

Exposição fotográfica

Múltiplos olhares, numa série de imagens que registram o processo criativo da Prática Aisthesis por meio do olhar poético de quatro fotógrafos brasileiros.

Instalação: vestígios do caos, a partir de registros e documentos do processo de pesquisa da Prática Aisthesis.

Data: 10 de fevereiro a 12 de fevereiro de 2016

Local: Armazém 22

Endereço: Rua de Guilherme Braga, nº 22-60 - Vila Nova de Gaia, Porto

Horário de visitação: durante as atividades no espaço

Metro: Jardim do Morro

Entrada gratuita

INFORMAÇÕES

https://Plataformaaisthesis.wordpress.com

facebook.com/plataformaisthesis

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